Saturday, February 6, 2010


Assim constroe-se um sujeito, dotado de subjetividade, dinheiro, sexo e medo.

Um sujeito desejante, incompleto, cuspido em seu infadônho destino.

Que direção ele tomou? Quais os medos não o deixaram ver o melhor que poderia fazer?

E quais foram os que destruíram o que mais amava?

e vc sujeito? o que é que eu sou?

O que é que nos tornamos diante das trocas mal feitas?

O rumo que tomamos por medo de nos sentirmos sós...

Sujeito que nasce e morre sozinho; por si só o humano é irremediavelmente medroso e de certa forma sozinho.

Vc é o que eu preciso.

Eu sou o que alguém precisa.

Nós temos medo de n ter ninguém e ainda usamos o bom e gasto valor...esnobismo...autruísmo, como símbolo de auto suficiência!

Desculpa Irmão: auto suficiência é a minha pica.

ser humano dependente, medroso, faltoso e carente. O que lhe falta? a si mesmo !

e eu? o que eu sou?

Isso!




Monday, February 1, 2010



Este momento tem um gosto peculiar
Gosto que me punha em uma posição irônica!
Aquela tarde quente, com um gosto de calor,
Com o gosto do suor, amargado de cigarro, e chiclete.
Beijos molhados, olhos que sim... umedeceram e eu fiz de tudo para n mostrar
Foi um calor amargo que senti ao escutar o que dizia,
enquanto via os trilhos do trem da Central do Brasil.
Também via da janela a Sapucaí, Laranjeiras, Botafogo,
E via um reflexo triste , era eu!
Enquanto o sol arrependendo-se de tanto calor resolveu se pôr, eu fui vivendo da melhor forma, vendo bem, lendo bem, comento bem , sentindo-me bem, deleitando-me ao arrastar meus dedos pelos cabelos castanhos, cacheados e fortes
Daquele homem que me enamorara!
Creio que foi a única vez que admiti para mim mesma o que sentia por ele.
Por isso, era hora de partir!