Saturday, December 26, 2009







Nem todas as biritas do mundo
Nem com toda a ventania de praia em dia de ressaca
Nem a amarga fumaça do meu amigo solitário
E nem com todas as sacanagens vitais, nem as mais divertidas me proporcionariam
Não me revirariam assim...
Não foi o cheiro do perfume , nem o gosto artificial, muito menos o calor insuportável de ontem; Não mesmo.
Os sentidos se despertaram da alma, gosto, cheiro... reminiscência de uma época boa
E um sentimento que diz – alouuuu, ainda estou aqui e bem vivo, tão vivo que vc n consegue me controlar sua tolinha... sou mais forte que vc...
Não é pela falta de ar condicionado
Nem é simplesmente pelo saudosismo de um passado bom
Nem por um elevador generoso... ok ajudouuu...mas...
Tudo isso é por que nós...
E por que eu ....
Somos resultado de nossa imaturidade, apesar de tão maduros
E resultado de nossa inconstância
Somos iguais não é mesmo?
Sem ganhadores nem perdedores
Apenas resultado do passado, presente e futuro!
Mais uma vez
Enquanto houver grito aqui dentro ;D

Friday, December 11, 2009


Há tantas partes que me invadem, invasivas
Me perpassam como um vento ruim e forasteiro...
Trazendo areia, vento seco, rascante
E grita aos meus ouvidos o assovio estridente
Que me incomoda profundamente
Eu ainda....ainda ...
... sem coragem!
De admitir minhas contradições
Por isso, como a areia do vendaval.
E os 5 sentidos não serão poupados... eu já sabia
Eremitas amadurecem sós!

Thursday, December 3, 2009


Prof de português que me perdoe
mas n pude evitar!

Eis que os olhos falam
estes olhos malandros, ligeiros
Nem me perdoa as maçãs rosadas
Estes olhos castanhos, lindos e castanhos
se encontram ligeiros
e amaciam-se quando se tocam
estes olhos castanhos e aceitam
a penetração do outro
em olhos que falam de sí, por sí
Onde tudo iniciou

Este homem que me fala
Astuto e certeiro
Dono desta boca que se abre
a palavra, boca certeira
É o homem que me afaga
sem pressa e sem demora
na palavra, no gesto castanho
Provocando um jogo astuto
moreno e maudoso
Não me perdoa nem as maçãs rosadas

Monday, November 2, 2009


Desculpa, mas está até difícil de escrever...
Felizmente temos a musica... que torna as questões até mais bonitas... como uma droga de alegria... um copo de vodka pura com gelo ou uma cigarrilha dona flor
está sou eu agora... muito forte e muito medrosa!

http://www.youtube.com/watch?v=mCIuFDs1K8k

Tuesday, September 1, 2009


Thursday, August 6, 2009


Psicólogos Junguianos de plantão, eis um sonho com vários elementos e símbolos para se estudar....
Tive um sonho estranho,
Havia elementos da minha ultima viagem,
Havia ruínas em que eu na busca por desbravar, seguia
E ao final dessas ruínas que eu descia escadas e mais escadas
Havia uma parte alagada, de onde só se seguia em pequenos caiaques de madeira
O lago era escuro e não dava para ver nada
Seguimos em direção casa das ruínas, que estava alagada
Entrei na casa com meu pequeno caiaque mas ao olhar para traz, o chamei, chamei 2 ou 3 vezes e ninguém atendeu!
No sonho eu ainda era, vc ainda era....
E ai acordei, com a imagem de uma porta de fundo negro, uma casa antiga, alagada e eu lá dentro! Sem vc!

Eee.......
Han.....
Fim!

Obs: nunca H.I.M teve tanto sentido!

Monday, July 27, 2009


7 dias no ENEP ( acampando)
7 dias de risos, dores, aprendizados e transcendência
7 dias que percebi o quanto me afastara da minha espiritualidade
7 dias em que me aproximei dela
7 dias de experiências e contatos que só poderias assim
7 dias amando ou não pessoas de outros estados
7 dias com banheiros imundos e fila parta tomar banho
7 dias de intimidade e novas amizades
7 dias para adquirir em meu sotaque carioca, um certo cantar sulista. Vai explicar!
7 dias olhando para os lados, vendo beleza e desencanto, vontade, bondade
Muita bebida, muita maconha( só curti a bebida)
7 dias suportando aquela marola fedida dos maconheiros
7 dias para pensar na minha psicologia, apresentar meu trabalho, experimentar outros trabalhos.
E ver seres humanos carentes, e em sua grande maioria sedentos a doar e receber amor, mesmo sem querer, mesmo sem perceber, mesmo sem admitir
Para si mesmo
O quão frágil é!



“...agora tanto faz, estamos indo de volta pra casa”

A terra de ninguém, onde habita um cego lunático
A terra prometida, fechada, despertada pelo vento
Chegou então uma carta...
Só vi agora, pois voltei de viagem
E esta terra, apesar de não contar pra ninguém, ainda amo e cultivo aqui dentro
A carta trazia noticias
Inevitáveis noticias
Tristes , que fariam o coração doer...
Assim como dói volta e meia, com musicas, lembranças, sentimentos
A ligação é a mesma!
Pago pelo que sinto, e pelo amigo lorde que perdi
Pago pelos amigos fantásticos que ganhei
Minha vida em outra terra tem frutas
E um sorrizo carinhoso, masculino, bonito que me espera
Hehehehe mas que boba, ainda acredito no futuro longe com esta terra
Que volta e meia desperta com o vento, quando sopra o vento
E cai uma lagrima!

Monday, July 13, 2009


Entre esses olhos que carregam um oceano
Se revelam e se escondem numa voz grave
E nas ondas escuras.... lindas
Não se revelam de todo, e quase me enganam
Quanto a profundidade desse oceano
Como se diz na wicca, feliz encontro amigo
Que apesar de n ver, sei que existe algo ai dentro de olhos tão escuros e pequenos
Uma emoção, uma qualidade de sentimentos parecida com a minha
Fico até desconcertada!
Já eu, exponho boa parte de minha profundeza
E tu? N expõem por medo ?
Ou será que vejo muito além do que realmente há?
De qualquer forma, nada do que vi e verei será usado, mal cuidado
Sou justa e amiga a quem meu carinho aponta!
Sou devota de todos que me cativam
E olho para o que me desperta!
Estou acordada então!

Wednesday, July 8, 2009


Reconstruindo o ego

Este estado sonambúlico
Ao mesmo que chega, vai embora
Um vazio de lugar para este novo sujeito, sujo de forma errônea
Mas que desejou isto
De alguma forma participa de suas alegrias
Este sujeito que n se limpa por não saber onde
Onde está, onde existe
Esse corpo esfacelado
De onde vem essa mão? De onde vem essa perna?
E todos os pedaços que vejo são novos
A imagem no espelho se reconstrói todos os dia
Estaria eu reconstruindo essa imagem
De uma adulta que n sei que é
Esse corpo que n sei que é
Essa mulher idealizada, que vive no real
E a mulher passada que agora vive do simbólico e imaginário
Estranha
Feliz
Deprimida
Confusa
Sem se reconhecer
Mas se encontrando de alguma forma

Monday, June 29, 2009


Em fim senhora
Eis sua encomenda
Suas cartas
Suas roupas novas
Suas estrada
Seu folhetim
Toda causa e estranheza não é mera conhecidência
Emfim, novos documentos
É preciso? É claro!
Vc já não é mais a mesma
Mas que louca continua sonhando
Com um grande amor que não terá mais.
Com que certeza vc tem que o terá de novo em seus braços?
Depois da primavera e verão
Estes então que durarão anos
Ok ok, estes mesmos que vc não teve nunca
Agora
Vislumbre seu folhetim, suas cartas, sua nova vida
VIVA A AUTONOMIA, LIBERDADE QUE NUNCA TEVE
Seus novos documentos, de uma pessoa que é, mas não é de todo
Viva acordar e contar com a felicidade e o otimismo que só vc tem senhora
Dever cada vez menos satisfação a sua jaula... afinal... Que jaula? Já saiu dela
Saiu a pouco
Eu sei, quanto a outra não era o momento
Não era o momento
Não era pra ser jaula
Há de se ter o gosto da felicidade, pois esta só agora então depende unicamente de vc.
Suas obrigações, cobranças, obrigações e cobranças são tantas
Mas são só suas ...........
Agora senhora, com estes anos, é feliz ao mesmo tempo que sofre pelo momento que vive.
O impulso sadio da autonomia
E um coração que será eternamente do passado e de mais ninguém!

Friday, June 12, 2009




Pegando a estrada forasteiro louco
Forasteiro sábio
Por vezes sem os sapatos só para sentir
A terra fértil que o sustenta;
O vento forte e gelado que o toca e o excita
Caso-me com este vento, e com esta terra
Que me embale nessa alegria dopante
Narcótica de sentimentos
Que cada folha, árvore e paisagem nova me tome de assalto
Nessa alegria dopante
E posso falar todos os dias que te amo por existir
Nova terra, novo vento
Descalça, descalço forasteiro
A sabedoria algumas vezes se come fria
Mas alimenta
Nessa viajem
Que ao mesmo tempo que foge, chega!
.
.
.
é, eterno...

Wednesday, May 20, 2009

Velho marinheiro:
Como de direito , volto para este velho amigo mar
Onde nunca me senti tão inexperiente apesar da experiência
Sinto dizer-te amigo, mas até a maresia me parece nova, com um gozo novo e incontrolável
Humildemente navego menino
Com cuidado para que não se irrite
Com a sensação de que toda onda é nova, cada mínima onda
Cada peixe, cada sinal, cada seqüência de 7 ou 8
Cada vento leste
Cada formato de nuvem
A mercê das conseqüências meteorológicas, munidas de um real que invade
Esse real que invade; confesso que não estou dando conta corretamente
Juro, consolo-me arranjando simbólicos, desenvolvendo imaginários
Mas não é fácil a invasão do tempo!
Natureza:
Tenha piedade deste pobre marinheiro

Monday, May 18, 2009


Metáfora : a culpa do desejo feminino e neurose

Fecho e descolo
Meço minhas palavras, gestos, não reproduzo
Concentro minha atenção à não demonstrar nem responder ao gozo que insiste em achar uma brecha para concretizar-se
Em busca de aliviar muitas tenções passadas,
das quais eu não ainda n tinha nascido;
mas que tenho a ver
Sobre a extensão fálica
do desejo paterno
Recalco muita coisa,
mas descolo
E ainda que busque, busco fora, transfiro o objeto
De objeto em objeto
Algumas coisas são comuns, outras não, e que bom que consigo
descolar , na medida do possível;
de um asujeitamento tão forte;
de ser objeto de desejo e resposta dos desejos dos meus pais
Lutando neuroticamente para não ser engolida
e retornar ao ventre;
ou em meu antigo estado de ‘sua majestade, o bebê’
Angustiando, me colocando no lugar do outro
medindo palavras, frases, gestos
com muita atenção
Será possível ser sujeito agora sem estar a todo o tempo como objeto de desejo?
Será essa uma guerra eterna?
Será que haverá sublimação capaz de dar cabo de toda a angustia?

Tuesday, May 5, 2009

Eram 2:00 horas da manhã de quarta-feira
O velho marinheiro se encontrava no interior de seu navio
Inquieto com pensamentos que a cada minuto se tornavam mais fortes
Está certo de que seu relicário causava imensa saudade
Mas não era só isso
Havia algo a mais
Uma angustia então o tomou de assalto
E seu sexto sentido dava sinais tenebrosos de que algo estava por acontecer
Inquieto com isso o marinheiro se levantou de sua cama, rapidamente foi em busca de respostas pelo radio sobre as previsões do tempo
Mas antes mesmo de escutar a má noticia pelo rádio
Ele se depara pela janela
Uma enorme onda se formando rapidamente, como ele havia pressentido, sem querer acreditar
Paralisado, o marinheiro tenta buscar soluções, como mudar a direção do barco... mas já era tarde demais
Como um golpe cruel a onda se chocou com toda a força contra ao frágil barco de madeira do velho marinheiro
E sem demora a segunda onda chocou seu barco contra as rochas ,
Só se conseguia ouvir o barulho ensurdecedor da onda unido ao som de madeiras velhas se partindo ao meio, e se partindo mais, e mais até em pequenas partes, farpas...
O coração,todo o navio foi destruído
Logo na primeira onda o marinheiro foi arremessado para longe do barco
Mais ainda lúcido viu-se a mercê de um mar diabolicamente feroz
Ainda que gozasse de muita experiência com o mar, só uma vez na vida tinha visto ondas tão grandes, e ainda assim, teve medo de morrer, quando seus braços não aquentassem lutar contra as ondas
Não se sabe se por um golpe de sorte, ou o velho mar com certa piedade do pobre homem desolado e apaixonado, deixou que alcançasse as rochas e assim o fez, agarrando sua vida já certo de que era a única coisa que lhe restava!
E como os dias e as noites nunca param de se revezar, já era de se esperar aqueles primeiros raios de sol clareando o mar, agora mais calmo
Os mesmos raios de sol eram sentidos na pele enrugada pela idade, e retalhada pelas dores da noite passada
Ainda que exausto , ele olhava para o que sobrou de seu barco
Um bonito e antigo barco, pintado por suas mãos .... e pelas mãos da guardiã do relicário
Que no momento arrancavam lagrimas salgadas de uma profunda tristeza
Era inevitável , ele pensou
Sua intuição
A fragilidade do barco
O mar e suas ondas
A distancia
A dor de seguir em frente

O Marinheiro


Haaa velho mar... que saudades de você, necessitava ver-te de novo
Depois de um longo período em terra firme
Direi-te como me sinto
E direi baixinho, mas que ainda te dissesse alto
Ninguém ouviria
Não há lagrimas nem dor como a minha , não mais em terra
É doloroso saber disto...
Mas a desejei boa sorte, e desejei boa vida, felicidade
E a desejei tanto, tanto... que ainda a desejo
Ainda que longe
Ainda que não mais minha
Mas espere, não fui embora sem deixar algo de valor
Deixei parte de um eterno amor, meu relicário
Está certo que não sei se ela percebeu
Ou que ainda, percebeu e o colocou numa prateleira
Pegando poeira pelos tempos que a maresia oxida
Mas era hora de voltar para o mar
Estou feliz em vê-lo eterno companheiro
Que fartura não me deixa faltar
Belas sereias, Ondinas, também não
E lhe agradeço por isso
Ainda que a saudade doa
A falta do meu relicário
A falta...

Tuesday, April 21, 2009


Pensamentos espontâneos, desordenados e contraditórios... terei que escrevê-los para ver se entendo!


Aqui estou no meio de uma ciranda, onde a musica é eterna que oscila do médio para o rápido em segundos .
Aqui estou cheia de meus julgamentos para comigo e sem que consiga me defender.
Rodando essa ciranda infernal até que eu consiga descobrir o que disso tudo faz sentido pra mim.
Quais os nomes que eu vou dar as minhas novas e bastardas idéias?
Será que vou assumi-las?
Será que sufocarei ainda mais minhas duvidas , empurrando-as de volta para o meu ventre?... a força dolorosa!
Em fim:
Não sei mais o que pensar e fazer, tudo tem um preço muito caro, eu n to pra esse mundo.
Mas tenho que dançar.. e sinceramente, eu assumo, quero continuar nessa ciranda infernal!

Já escrevi coisas melhores... mas precisava colocar em ordem alguns pensamentos... de qualquer forma espero que gostem!

Legal a imagem, né!?

Tuesday, April 7, 2009


Em fim sós, só eu e vc folha em branco.
Deveria estar escrevendo resumos de psicologia a essa hora... mas não.
Desabafarei com vc.
E sabe o que é bom ?
Vc irá me escutar! Vc sempre me escuta...
E não vira me perguntar nada, me questionar nada;
Não fará cara feia e me pedir / repetir nada;
Não exigirá compreensão ou concordância;
Não pedirá nada em troca;
Não me julgará;
E não vai impor nenhuma condição a minha criatividade;
A não ser suas próprias limitações orgânicas.
Ainda assim , e se eu quiser;
Guardará meus segredos até o dia de meu sono profundo .
Não existe, eu sei, alguém tão imparcial como vc.
Tão respeitoso às palavras e pensamentos alheios !
Em silêncio eu consigo ser mais considerada aqui com vc.
Com vc tenho calma para pensar no que dizer e dizer sem medo;
E sei que vc me escutará, respeitará minha palavra;
E em quanto tuas fibras resistirem, guardará contigo todo meu desabafo;
até o pó.

Tuesday, March 10, 2009




Eis aqui um pouco do meu sorriso triste...
Mas sorrindo de feliz, mesmo triste!
Perdi minha mentora nos caminhos psicológicos... quem me ensinou muito sobre a psicologia e sobre outras coisas...
Sentirei saudades e ela sabe disso, pois se despediu de mim na missa de 7º dia!
É claro que n vou comentar com as pessoas que lá estavam pois não seria levada à sério, como muitas vezes!
Mas guardo aquele abraço com muito carinho!
E esses olhos aguados que aguardam por dias melhores... essa dorzinha sem platéia é só passageira, eu estou bem; cheia de sonhos, tão positiva que até minhas briguinhas, não tão minhas mais ainda sim direcionadas a mim, eu tento abstrair....
Abstrair a saudade que sentirei de Simone
A saudade que sentirei de Vinicius( amigo que se foi mais ou menos na mesma época em 2008)
Saudade de situações, de gente, dos meus amados pacientes!
Saudade de tesouros perdidos
Saudosa , triste e cheia de esperança!

Thursday, February 19, 2009


Sobre a dança

No meio de um terreno vazio
No meio daquele quadrado estou eu
Com minhas idéias, meus pensamentos,
Minha vontade, minha garra,
Minha força, meu útero,
Minha dança e meu sonho
E nada mais.... nem um centavo à mais
Nem pedra nem tijolo
Argamassa ou água
Dinheiro ou madrinha
Meus amigos, meu amor do lado de fora
Me aguardando, me dando apoio
Torcendo por mim e me incentivando, isso é bom!
Porém sei que estou aqui
Para construir um sonho de dança que parte de mim apenas
E mais ninguém
E meus caros, não é fácil....
Não é!

Obs: sorte que tenho amigos que me amam, e tenho um grande amor, Pablo.... são os que me fazem seguir!

Saturday, January 24, 2009


A arte de adultecer

Mais uma vês me encontro aqui engolindo minhas duvidas e minhas visões ...
Por não serem plenas a todos
Isso acontece para uma criança que aprende a engatinhar, que finalmente inicia sua formação com poucos lápis de cor como base e uns trocados no bolso
O cabelo é desarrumado mas a boca é rubra, como as maças do rosto
Uma jovem menina que finalmente tem asas
Asas que desejam o mundo
O mundo que as deseja
O inferno e o céu que deleitam em seu colo
Finalmente a espada em suas mãos...
Mas espere
O dia está nublado
Ninguém pensa como vc menina
E vc só tem apenas este relógio
É tudo que te resta pois foi só isso que ganhou!
No mais, tu perdes por ser livre de novo!

Monday, January 12, 2009


No útero da mãe
No solo da terra
Em um retiro budista
Em uma tenda xamânica
No escuro do meu quarto,
Nos fundos de uma biblioteca
No alto de uma montanha
Voando livre e só
Em um sono profundo
Numa sessão de hipnose
Meditando
Sozinha, sozinha
Triste morte
Feliz renascimento


Em meu momento Sheila Na Gig

Monday, January 5, 2009


De noite me bateu uma crise existencial que vcs nem imaginam...É bom pois sai umas coisas meio doidas... umas coreografias boas... ou uma prosa estranha como a que vou colocar aqui
seria mais fácil resumir no "quem sou e onde estou", mas.....não, prefiro escrever algo mais bonitinho!
espero que gostem!

eu não gostei para falar a verdade... mas foi de coração...


Um certo suicídio em águas profundas
Tão profundas que eu não saberia explicar
Nem por musica
Talvez não por dança..
Algo morreu e eu não sei nem se sou eu
Um suicídio em águas tão profundas..
Minha consciência não banca
Não dá conta
Eu nem mesmo sei quem sou ou serei depois de mais um gole
Dia após dia eu vou acordar achado que sou isso ou aquilo,mas não sabendo nem do que sou feita!
Só a superfície vazia desse mar fica clara
quando o sol bate, ela brilha!
Mas não vejo o lodo límpido e fértil, acredito eu que ele seja assim!
Não vejo nada além
Não conheço esse mar
que posso me suicidar as vezes...
A imagem seria uma sereia indo de encontro ao lodo fértil no fundo do mar. Poderia ser eu!