Wednesday, May 20, 2009

Velho marinheiro:
Como de direito , volto para este velho amigo mar
Onde nunca me senti tão inexperiente apesar da experiência
Sinto dizer-te amigo, mas até a maresia me parece nova, com um gozo novo e incontrolável
Humildemente navego menino
Com cuidado para que não se irrite
Com a sensação de que toda onda é nova, cada mínima onda
Cada peixe, cada sinal, cada seqüência de 7 ou 8
Cada vento leste
Cada formato de nuvem
A mercê das conseqüências meteorológicas, munidas de um real que invade
Esse real que invade; confesso que não estou dando conta corretamente
Juro, consolo-me arranjando simbólicos, desenvolvendo imaginários
Mas não é fácil a invasão do tempo!
Natureza:
Tenha piedade deste pobre marinheiro

1 comment:

Ana E. said...

que texto bonito! obrigada pela visita e te vejo na festa a fantasia, viu?!!?! bitocas!