Saturday, August 10, 2013


O que dizer?
Só conceberei esta ordem na medida que considero parte de mim a resposta, muito mais que isso, seria então dentro dessa lógica de minha responsabilidade, a ação de responder pelo que se traz como questão.
Questão pra quem?
Para mim!
E para qualquer um que se movimente em responder, apoderando para si questões que por mais originais que pareçam, são ao meu ver, históricas e tão velhas como um fio de cabelo na terra.
Contudo há algo mais traiçoeiro nesta condição
Se tomo-me como culpada e, de algum poder, para o estado em que a questão grita por resolução, eu, em meu ego sólido e  com sua visão muito má de mim mesma tomo assim a culpa, na tentativa sem fim de controlar o incontrolável do que me espanta
Crendo então que só depende de mim mudar e morrerei definhando de sede e fome mas com uma convicção que tentava e a certeza de minha insuficiência. Ao menos morri numa cama de certezas feita por mim. Quem poderia julgar?

Ass: Culpa

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